À luz do dia ou na calada da noite, em vários semáforos da cidade a cena se repete. É cada vez maior a quantidade de jovens e adolescentes que passam grande parte do tempo limpando os vidros dos carros por dinheiro. Se alguém diz que não precisa, não adianta. Quase todas as vezes, o serviço não solicitado vira um incômodo para os motoristas, que se vêem reféns da situação.
Mas há também quem defenda e até pague pelo serviço, sem reclamar. Eles reconhecem a necessidade de alguns flanelinhas de fazer aquilo para sobreviver, por não encontrar outra fonte de renda. Na abordagem, muitas vezes inesperada, são as mulheres que ficam mais apreensivas.
Retirada das pessoas dos sinais não é tão simples
O secretário adjunto de Assistência Social da Semtas, Edson Nonato, participou do RNTV 1ª edição e disse que a prefeitura já possui programas de assistências destinado a pessoas que vivem em situações de risco, entre elas, as que não tem ocupação, nem onde morar. Entretanto, o secretário afirmou na entrevista que a retirada dessas pessoas dos sinais é algo complexo, pois a prefeitura não pode tirá-las a força, somente voluntariamente, e nem sempre as pessoas estão dispostas a serem ajudadas.
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