quinta-feira, 11 de novembro de 2010

ASSOFLARN: NOVO ENDEREÇO

ASSOFLARN: NOVO ENDEREÇO : "AV FELIPE CAMARÃO Nº 732 CIDADE ALTA, CENTRO ( PRÓXIMO ( ATRÁS ), DAS LOJAS RIACHUELO )  CENTRO"

RECONHECIMENTO


ASSOCIADOS VESTEM A CAMISA ...

E TRABALHAM COM GARRA

VALORIZANDO A CATEGORIA
E MOSTRANDO QUE É POSSÍVEL

UM TRABALHO SÉRIO E HONESTO















  QUANDO SE TEM A OPORTUNIDADE...



( Fotos do arquivo ASSOFLARN )

RECONHECIMENTO


RECONHECIMENTO



Desde 23 de agosto de 2009, quando da realização da 1ª feijoada , no clube albatroz...a ASSOFLARN ,(Associação dos Flanelinhas do Estado do Rio Grande do Norte) vem percorrendo um caminho de  grandes alegrias e  realizações...Por vezes sentamos nas calçadas juntos aos nossos  associados , os “flanelinhas”... Tão em evidência Ultimamente, seja pela cor extravagante nos coletes que adotamos, justamente para distingui-los, no mar de desatenção que grassa pela categoria, tanto pela mídia, pois  possuímos páginas na internet e participamos de diversos sites de relacionamento, dando satisfação á  sociedade e legitimando nosso trabalho , que durante todo esse tempo , jamais deixou de lado o Perfil e a conotação Social, pois a ASSOFLARN nasceu nas ruas, oriunda do projeto dos “Anjos da Madrugada” e sabemos bem que de madrugada o IBOPE cai, e raramente foram   vistos “ flashs”, ou qualquer outra manifestação de apoio ou incentivo ao nosso trabalho, que é fazer o bem sem olhar á quem..  Inicialmente feito “formiguinhas”, cobrindo as diversas regiões de natal , percorremos  inumeras ruas, e nelas encontramos por trás de cada adesão ao nosso projeto, famílias inteiras, representadas por homens e mulheres extremamente fortes, e incansáveis na luta pelo sustento de seus filhos e sobrevivência de suas companheiras e de sí próprios.contamos hoje com quase 300 adesões, e outras tantas dissidências, pois ao longo desse tempo sofremos com a distância , a Dispersão, e necessidades da categoria, reconhecida juridicamente, desde 1975, pela lei 6.242 ( regulamenta o exercício das profissões de guardador e lavador autônomo de veículos automotores, , de 23 de setembro de 1975_), e regulamentada pelo, SISTEMA “S”... Em outras cidades conforme pesquisas encontramos situações gratificantes, quando o intuito não é arrecadação e controle da categoria,porém como controlar arrecadação quando a propria “demanda”, não é incentivada á contribuir com sua parte ?  E  é insuflada contra a categoria com pérolas como “a rua é pública”...ou “flanelinha não  é profissão”...realmente não é, são “Guardadores e Lavadores de Automoveis”... Confome vimos orientando diáriamente nossos associados... Existem nas estatisticas e nos compêndios de legalização das relações trabalhistas  a atividade conhecida por  “4520”,  no SENAC, NO SESI, NO SEBRAE, NO INSS...
 Temos sede , sito á rua felipe camarão  732  sobreloja e “foro privilegiado”,  pois em cada esquina, colocamos nosso trabalho em destaque.. Seja no corpo de um dos nossos associados, ou seja nas marcas dos nossos patrocinadores , pois não cobramos pelos nosso equipamento, que é fornecido para que os flanelinhas trabalhem, Colete , Guarda sol, Boné, Fichas de inscrição, Cracha e Carteirinha, e nem pelos Convênios de Assistência Jurídica, Social e Odontológica, em dois anos nos profissionalizamos em atender ,á quem sempre foi hostilizado e desassistido,  pela administração Pública e pela sociedade, resistimos aos “ventos contrários” e ganhamos força apesar da “resistência”...Entendemos as "necessidades" Administrativas,Sociais e JurÍdicas... pois elas sempre fizeram parte do nosso dia á dia...em cada aperto de mão, ao confeccionar-mos a ficha de adesão de um Associado. Também ouvimos Reivindicações, Relatos, Angústias e Sofrimento e por vezes, "ALEGRIA" e "ALÍVIO", em sentir que algo começou á mudar, porém entendemos também que caminhada se faz num "passo á passo", sem atropelar ninguém, e sem tropeços, pois o material em questão é o "HUMANO", independente dos problemas, que foram a "herança"... de muitos e muitos anos de incompreensão e abandono.
Mudanças serão sempre bem vindas, Principalmente próximas á decisões de Fim de Ano quando o Espírito Natalino e de Festas se aproxima, os Orçamentos para o próximo Ano estão para serem votados e"assistiremos e participaremos", das decisões, que venham a beneficiar os “Guardadores e Lavadores de Automóveis”, os ‘FLANELINHAS” como alguns insistem em chamar carinhosa ou pejorativamente, mas que nos enchem de orgulho, pela Receptividade a Parceria, a Simpatia e o respeito com que sempre nos receberam...

CORDIALMENTE DIRETORIA E CONSELHO FISCAL
Francisco Dantas ( Idealizador e Coordenador) /
Sergio Santos (Supervisor Operacional))


ASSOCIAÇÃO DOS FLANELINHAS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE (ASSOFLARN

RECONHECIMENTO



Projeto de Lei prevê regularização da função de guardador de carro em Natal

Publicado no Dia 10/11/2010 ( Correio da Tarde )
Michelle Phiffer 


Alberto Leandro
Decisão fortalecerá a categoria e dará mais garantia aos donos de veículos
Eles não passam imperceptíveis pelas ruas e canteiros da cidade. A cada dia au­menta o número de guardadores de carro que sobrevivem a cada "trocado" recebido pela limpeza do pára-brisa e pela garantia da "segurança", quando se estaciona o veí­culo nas vias públicas da capital. Popular­mente chamados de "flanelinhas", eles re­ceberam um apoio para a regulamentação da profissão na cidade de Natal. A autora do projeto que prevê a distinção da catego­ria, a vereadora Sargento Regina, disse que a criação da profissão é re­levante para sociedade não apenas pela questão da segurança, mas pela social também.


O Projeto de Lei que prevê a regularização dessa atividade, assim como a do lavador autônomo de veículos automotores foi aprovado, em segun­da discussão, nesta terça-feira (9) na Câmara Municipal. A votação do projeto teve unanimidade entre os demais vereadores, que apoiaram a ini­ciativa. De acordo com os parlamentares, o projeto representa uma pro­vidência social, já que os guardadores sofrem preconceito, mas mesmo assim exercem uma função de segurança.


Caso o projeto seja sancionado, os guardadores de carro serão unifor­mizados e receberão credenciais para atuarem nas ruas. A Prefeitura passará a ter a responsabilidade de mapear os locais e os profissio­nais que atuam nesta área.


"Espero que o Executivo Municipal tenha sensibilida de de não vetar esse projeto, já que se trata de uma medida social bastan te impor tan te para nossa cidade", falou o vereador Ranieri Barbosa.


A vereadora Sargento Regina, por sua vez, acredita que o projeto promo­ve a inclusão social, dando mais segurança principalmente aos cida­dãos, que poderão reconhecer quem são os guardado res. "Essa é uma realidade para a qual não podemos fechar os olhos. 


Nas ruas, tem homens de dignidade, trabalhando para sustentar suas famílias e auxiliando pessoas na organização do trânsito. Temos que reconhecer esses profissionais", disse.


O vereador do PSB, Adenúbio Melo, que fez parte da unanimidade de votos em torno do projeto, elogiou a iniciativa da criação do cargo. "O nome do projeto deveria ser 'resgate', porque na verdade estamos tiran­do da marginalidade social pessoas que trabalham pela segurança pú­blica".


Antônio Roberto de Oliveira trabalha há um ano como guarda carros e disse achar importante essa regularização, pois transmite confiança ao trabalhador e a pessoa que precisa deixar o carro com eles. "Quando es tamos uniformizados as pessoas se sentem mais seguras, confiam que somos pessoas responsáveis", afirmou.


Os "flanelinhas" trabalham das 8h30 às 18h. Antônio contou que conse­gue arrecadar entre R$ 15 e R$ 25 diariamente. Ele se diz esperançoso para a melhoria da profissão, "agora vai ficar mais organizado", com ple­tou.


Associação dos flaneli nhas


A proposta da Associação dos Flanelinhas do Rio Grande do Norte (As­soflarn) é reunir e credenciar todas as pessoas que exercem a atividade de maneira organizada, oferecendo cursos de qualificação, treinamento, distribuição de cestas básicas, material de trabalho - colete, boné, cra­chá, carteira de sócio e sacola - e serviços assis tenciais como jurídico, social e odontológico. A média salarial de um flanelinha varia de um a quatro salários mínimos. 


Francisco Dantas relata que a proposta de instituir a associação partiu da vivência que tem de um grupo de amigos conhecidos como "Anjos da Madrugada", que por duas vezes na semana, distribuem sopa para mo­radores de rua, a maioria deles, flanelinhas. "Conversei com alguns ami gos que se propuseram a ajudar e estamos nessa batalha", desta­cando que aproximadamente 12 empresários vão patrocinar a confec­ção do material de trabalho para ser distribuído entre os associados. A estimati va em todo o RN é de 1.500 flanelinhas em atividade, cada as­sociado vai contribui com R$ 5 por mês.


Indagado acerca dos prejuízos causados pelos flanelinhas quando o motorista não se dispõe a dar um "trocado" pelo serviço, Dantas desta ca que "em toda profissão existe gente de todo tipo", mas afirma que a maioria são pais de famílias que precisam trabalhar. Ele disse saber de relatos de flanelinhas que arranham e secam o pneu dos veículos. "O meu carro já foi arranhado", lamentou. 


O coordenador afirma que cabe ao cidadão oferecer ou não a recom pen­sa pelo serviço, como também sabe que o flanelinha não tem o di reito de usar um local público e se "apossar" do espaço como se fosse pro­prietário. "Se ele está trabalhando num determinado local, deve zelar pelo espaço", destaca. A instituição da associação vai oferecer tranqüili­dade ao motorista, ao saber que eles são credenciados, organizados numa associação e que alguém quando se sentir prejudicado saberá a quem recorrer. O trabalho de flanelinha não é permitido para crianças e adolescentes.